Psicologia de vida


A felicidade é um problema
individual. Aqui, nenhum conselho é válido.
Cada um deve procurar, por si,
tornar-se feliz.

Sigmund
Freud


sábado, 13 de abril de 2013

Liberdade ...Amor..... e Escolhas.

DEPENDÊNCIA AFETIVA ♥

"Depender da pessoa que se ama é uma maneira de se enterrar em vida, um ato de automutilação psicológica em que o amor próprio, o auto-re...
speito e a nossa essência são oferecidos e presenteados irracionalmente.

Quando a dependência está presente, entregar-se, mais do que um ato de carinho desinteressado e generoso, é uma forma de capitulação, uma rendição conduzida pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que a relação oferece.

Sob o disfarce de amor romântico, a pessoa dependente afetiva começa a sofrer uma despersonalização lenta e implacável até se transformar num anexo da pessoa “amada”, um simples apêndice. Quando a dependência é mútua, o enredo é funesto e tragicômico: se um espirra, o outro assoa o nariz. Ou, numa descrição igualmente doentia: se um sente frio, o outro coloca o casaco.

'Minha existência não tem sentido sem ela'; 'Vivo por ele e para ele'; 'Ela é tudo para mim'; 'Ele é a coisa mais importante da minha vida'; 'Não sei o que faria sem ela'; 'Se ele me faltasse, eu me mataria'; 'Eu venero você'; 'Preciso de você'; enfim, a lista desse tipo de expressões e 'declarações de amor' é interminável e bastante conhecida. Em mais de uma oportunidade, as recitamos, as cantamos embaixo de uma janela, as escrevemos ou, simplesmente, elas brotam sem nenhum pudor de um coração palpitante e desejoso de transmitir afeto. Pensamos que essas afirmações são demonstrações de amor, representações verdadeiras e confiáveis do mais puro e incondicional dos sentimentos.

De forma contraditória, a tradição tentou incutir em nós um paradigma distorcido e pessimista: o amor autêntico, irremediavelmente, deve estar infectado de dependência. Um absurdo total.
Não importa como se queira argumentar, a obediência devida, a adesão e a subordinação que caracterizam o estilo dependente não são recomendáveis."
(Anseios da Vida)
Um homem não pode ser mais homem do que os outros, porque a liberdade é semelhantemente infinita em cada um.
Jean-Paul Sartre

Autismo-Livro novo.


Médica e mãe de dois filhos com autismo lança livro sobre o transtorno

“Autismo e Cérebro Social – Compreensão e Ação” é o título da obra que a médica cearense Fátima Dourado lança nesta sexta-feira (15), às 19h, na Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi. Pediatra e psiquiatra, a autora, com dois filhos autistas, fundou a Casa da Esperança, entidade de referência internacional no tratamento e estudo do autismo. O livro apresenta sua trajetória de superação e ajuda leigos e profissionais e entenderem melhor esse transtorno de desenvolvimento e relacionamento.
Fátima faz um relato emocionado dos desafios e conquistas com a descoberta do diagnóstico de autismo nos filhos Giordano Bruno e Pablo, hoje adultos.  Em detalhes, ela cita os personagens e os percalços desta caminhada até hoje, quando, à frente da Casa da Esperança pode oferecer a pais e mães de filhos autistas as respostas que não teve no passado.

O livro também apresenta dados científicos que vão interessar a especialistas e profissionais de saúde. Como médica, Fátima aprofunda-se nos critérios de diagnóstico, métodos e técnicas de intervenção, uso de medicamentos, orientação familiar, casos clínicos e situações de vida. Mescla ciência e amor no tratamento do Autismo, porque não poderia ser diferente.
Até chegar a essa fase da vida em que pode compartilhar experiência e conhecimentos sobre autismo, Fátima  enfrentou dificuldades e uma forma de enfrentá-los foi unindo-se a oito mães com filhos autistas. Juntas, fundaram há 19 anos Casa da Esperança. Atualmente a entidade atende 400 pessoas com autismo em regime intensivo, de quatro ou oito horas por dia e realiza mais de mil procedimentos ambulatoriais diariamente, na condição de unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
As atividades na Casa são desenvolvidas em conjunto com o psicólogo Alexandre Costa e Silva, atual presidente da entidade, e dos seus dois filhos, Alexandre e Gustavo, especializados em autismo.
“Autismo e Cérebro Social – Compreensão e Ação” é o segundo livro de Fátima Dourado. Sua obra de estreia foi “Amigos da Diferença: uma abordagem relacional da problemática do autismo”, que trantou de um projeto desenvolvido pela Casa da Esperança, objetivando chamar a atenção da sociedade para a importância de tratar os diferentes com respeito e dignidade.
De acordo com a autora, o autismo  é “o protótipo de uma série de transtornos, com diferentes formas de apresentação e múltiplas causas, que apresentam entre si  algumas características comuns”. Entre estas, anormalidades no desenvolvimento da inteligência social que se apresentam na forma de dificuldades de comunicação e linguagem; presença de estereotipias de comportamento, atividades e interesses, dentre outros sinais.
Fonte: Universo Autismo
Fonte:

domingo, 7 de abril de 2013

Como lidar com Automutilação.


Ensine essa pessoa a se expressar de outras formas

    A automutilação é sobre tudo uma tentativa de comunicar um sofrimento, é um grito amordaçado que ninguém ouve. Pessoas que costumam se cortar tendem a diminuir a incidência desse comportamento quando passam a praticar alguma forma de arte:
  • Teatro
  • Desenho
  • Pintura
  • Literatura
   Essas atividades fazem com que o individuo aprenda outras formas de expressar a sua dor. Recentemente indiquei uma adolescente que se cortava para uma escola de teatro e alguns meses depois um professor entrou em contato comigo, pois a adolescente era muito criativa e expressiva.
  A escrita, por ser a mais fácil de praticar e não precisar de exposição é a mais praticada por quem sofre deste transtorno. Orientar a pessoa a ter um diário onde ela possa desabafar e expor os seus sentimentos pode trazer grande alivio.
Escute o que ela tem a dizer

   Se alguém se mutila é provável que ela tenha algo a dizer, porém não sabe como e com quem se abrir e se você se dispôs a ajudar comece a fazer isso simplesmente ouvindo. Porém tenho que  lembrar que ouvir não é dar conselhos, não é falar mais que o outro, não é fazer várias perguntas e não é julgar. Ouvir e deixar que o outro fale do que está sentindo.

    De modo geral os automutiladores, falam coisas que em muitas vezes parecem incoerentes e sem sentido, mudam de assunto e se emudecem repentinamente, por isso é necessária muita paciência para conversar .

O ideal é encaminhar a pessoa com o problema a um especialista, seja psiquiatra ou psicólogo, para avaliar e iniciar o tratamento.

Fonte. psicólogo.com

Automutilação


O que é automutilação?
     É qualquer ato que visa conscientemente lesar ou destruir partes do próprio corpo sem que isso tenha nenhuma intenção de suicídio. É um sintoma comumente relacionado ao Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), mas também aparece em pessoas com depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, bulimia, anorexia, vitimas de bullying, esquizofrênicos entre muitos outros.
     Existem diferentes formas de automutilação entre elas encontramos: reabrir feridas (dermatolilexomania); morder o próprio lábio língua ou braços; queimar-se com cigarros, produtos químicos, sal e até mesmo gelo; furar-se com objetos pontiagudos, beliscar-se e arranhar-se utilizando para isso as próprias unhas ou algum objeto cortante. 

O que leva alguém a cortar a própria pele?
 
     Por que você se corta? Recentemente fiz essa pergunta a uma adolescente e a resposta foi “Eu não sei, sinto uma coisa dentro de mim e para ela sair eu preciso me cortar” essa foi a melhor resposta que já ouvi de uma pessoa com esse sintoma, pois é comum elas possuírem grande dificuldade em expressar suas emoções e sentimentos. Nos outros casos em que fiz está pergunta paciente descrevia a sensação que o levava a se mutilar através de gestos (e caretas) que exprimiam um estado de desconforto e sufocamento.
    De maneira geral o automutilador sente grande dificuldade em expor seus sentimentos seja falando, chorando ou de qualquer outra forma, assim sendo cortar-se exprime melhor o que eles sentem.  

O que querem dizer esses cortes?
    Como psicólogo aprendi que todo e qualquer ato humano é por si só carregado de significados e simbologia. A automutilação além de ser um ato humano é também uma tentativa de se comunicar ela, porém não está em linguagem clara e comum ao interlocutor, mas precisa ser interpretada uma vez que o locutor é incapaz de fazer isso sozinho.
 
  Colocando para fora: algumas vezes quem infringe cortes na própria pele diz estar tentando expor a dor que sente dentro de si para fora. Como se fosse possível trocar a dor emocional ou psíquica por uma dor física, uma dor que o outro pode ver, uma dor mais fácil de tratar.
 
   Eu mereço isso: não é incomum que os automutiladores sejam portadores de fortes sentimentos de inferioridade ou de culpa: “Eu sou uma estúpida, um lixo não sirvo para nada”; “eu mereço isso, ninguém gosta de mim” são frases que eu ouvi de duas pessoas distintas que cortavam os próprios braços. Dessa forma em alguns casos as mutilações ou cortes surgem como forma de se punir por essa pessoa tão repulsiva (na opinião do paciente). Essa fala provém de um sentimento de inferioridade. Muitas das pessoas que se cortam são os depositários de suas famílias, os bodes expiatórios aqueles que são responsabilizados por todos os problemas da casa. Adolescentes vítimas de críticas constantes podem apresentar esse sintoma.

Fonte: Psicólogo.com

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