Psicologia de vida


A felicidade é um problema
individual. Aqui, nenhum conselho é válido.
Cada um deve procurar, por si,
tornar-se feliz.

Sigmund
Freud


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ansiedade e Síndrome do Pânico.

  A ansiedade é hoje a preocupação das pessoas que lotam os consultórios dos médicos em especial
neurologistas e cardiologistas, e deixam aborrecidos aqueles que não conseguem descobrir a causa dos seus problemas, e após uma peregrinação em diversas especialidades em busca de ajuda para sua dor,  sentem-se frustados com os rótulos de pacientes psicossomáticos, que não tem nada, só uma doença emocional, apenas uma ansiedade, ou síndrome do pânico.
Como pode ser apenas "emocional", se tudo que sentem parece de verdade, como: dificuldade em respirar, o coração disparado, suor, calafrios, náuseas, tonturas, dormências, sensação de que algo ruim irá acontecer, e até medo de morrer. Enfim, tudo isso, pode levar a pessoa a ir deixando pouco a pouco de viver, pois começa a associar tais sintomas as saídas de casa, onde se sente protegida,  até que passa a não querer sair mais de casa, e a viver como um zumbi. O homem é um ser integral, e deve ser visto como um todo.Não existe doença emocional e doença física, existe um ser doente, que precisa de ajuda.
Uma crise de pânico dura apenas alguns minutos, porém para quem sente, parece durar uma eternidade, e o medo de morrer volta , e as crises de pânico, num ciclo vicioso interminável.
As pessoas tem muita resistência em buscar ajuda profissional, principalmente psicólogos e psiquiatras, acham que tais especialidades são para loucos. Mas Caso alguém sinta alguns desses sintomas , ou conheça alguém que os sinta, deve buscar ajuda profissional o mais rápido possível, o
tratamento  pode incluir psicoterapias, medicamentos, atividades de lazer e apoio familiar.
Com a tratamento adequado pode-se obter a cura e voltar a viver com prazer.
Os psicólogos e psiquiatras são  os mais adequados para diagnosticar e tratar o problema. Mas o principal é ter vontade de mudar.



Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Mário Quintana



terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Educando para a vida - Parte II




Estudo comprova que filhos imitam os hábitos dos pais

Mães são as maiores responsáveis por influenciar comportamento infantil

ZH/meu filho-25-09-2009
Todo exagero é negativo.Na educação de nosso filhos.
Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o esconda.
Ame-o, não idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o aterrorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo. 
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar,prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, vivam todos.
Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.
E, finalmente, quando a gaiola de ouro se quebrar, não compre outra...
ensina-lhe a viver sem portas.

Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!
Paulo Freire



PSIQUE: Entenda a Bulimia Nervosa e a Anorexia Nervosa

PSIQUE: Entenda a Bulimia Nervosa e a Anorexia Nervosa: A Bulimia Nervosa e a Anorexia Nervosa são Transtornos Alimentares extremamente comuns e enfrentados por crianças, adolescentes e adu...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

"Eu te Amo!"



Amo como o amor ama.
Não sei razão pra amar-te mais que amar-te.
Que queres que te diga mais que te amo,
Se o que quero dizer-te é que te amo?
.....................................................................
Quando te falo, dói-me que respondas
Ao que te digo e não ao meu amor.
.....................................................................
Ah! não perguntes nada; antes me fala
De tal maneira, que, se eu fora surda,
Te ouvisse todo com o coração.


Se te vejo não sei quem sou: eu amo.
Se me faltas [...]
... Mas tu fazes, amor, por me faltares
Mesmo estando comigo, pois perguntas —
Quando é amar que deves. Se não amas,
Mostra-te indiferente, ou não me queiras,
Mas tu és como nunca ninguém foi,
Pois procuras o amor pra não amar,
E, se me buscas, é como se eu só fosse
Alguém pra te falar de quem tu amas.
.....................................................................
Quando te vi amei-te já muito antes:
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro.
.....................................................................
E eu soube-o só depois, quando te vi,
E tive para mim melhor sentido,
E o meu passado foi como uma 'strada
Iluminada pela frente, quando
O carro com lanternas vira a curva
Do caminho e já a noite é toda humana.
.....................................................................
Quando eu era pequena, sinto que eu
Amava-te já longe, mas de longe...
.....................................................................
Amor, diz qualquer cousa que eu te sinta!
— Compreendo-te tanto que não sinto,
Oh coração exterior ao meu!
Fatalidade, filha do destino
E das leis que há no fundo deste mundo!
Que és tu a mim que eu compreenda ao ponto
De o sentir...?
Fernando Pessoa

Amigos são assim!


"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"
Fernando Pessoa

Pesquisar este blog