Atualmente é comum se falar em bulling, porém suas vítimas ficam entregues a própria sorte, com o medo se calam e carregam as sequelas do trauma por toda a vida. Para aqueles que quebram o silêncio e enfrentam o problema contando a sua família, a coisa não é nada fácil, pois irão enfrentar outras dores, a da dúvida, do desprezo, e daqueles que deveriam proteger, passam covardemente a atacá-los. A família deve buscar ajuda, a escola deve tomar suas previdências, a sociedade... quebrar o silêncio , a hipocrisia e o descaso.
Diante de tal absurdo, percebemos a fragilidade do sistema ...Bom, o que importa é tomar providências para cuidar da vítimas, aconselhar os pais (inclusive dos bullies), orientar a escola e não apenas os professores, mas os envolvidos, pois somos todos responsáveis pelas nossas crianças e adolescentes, e os bulleis(os que cometem o bulling), devem ser orientados, juntamente com sua família a buscar ajuda profissional, pois ,certamente está acontecendo algo errado com eles também, que em alguns casos também sofrem com agressões domésticas e descarregam sua raiva naqueles que consideram "mais fracos ", lembrando que forte não é aquele bate, mas sim o que controla sua ira .
Muito casos chegam ao meu consultório, e me diante de um desafio, pois é difícil tratar apenas o agredido, e a família, a escola, os que julgam, e até ajudam os bullies???E quanto ao medo que a vítima tem em voltar a escola, as ameaças, as doenças e dores do corpo e da alma???
Faz-se necessário a inclusão do Psicólogo no ambiente escolar para por em prática os projetos engavetados, lançando mão de estratégias muito conhecidas, como: palestras, entrevistas, orientação, encaminhamentos à terapia, enfim, fazer o que for preciso para apoiar a formação de nossos jovens, pois é compromisso de todos, escola, sociedade, estado, família, todos unidos por um bem maior,e um mundo melhor!
Suely Martins - Psicóloga
Bullying (anglicismo, bullying, pronuncia-se AFI: [ˈbʊljɪŋ], vagamente "bôliê-n") é um termo utilizado para descrever atos de violência física oupsicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.[1]Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tipos de assédio escolar
- Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar:
- ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
- interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
- espalhar rumores negativos sobre a vítima;
- depreciar a vítima sem qualquer motivo;
- fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
- colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
- fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal,orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
- isolamento social da vítima;
- usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com publicação de fotos etc);
- chantagem.
- expressões ameaçadoras;
- grafitagem depreciativa;
- usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita");
- fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
Bullying professor-aluno
O assédio escolar pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns são:
- intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua autoestima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno o expondo a humilhação;
- assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas;
- ameaçar o aluno de reprovação;
- negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura psicológica;
- difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos que não cometeu;
- tortura física, mais comum em crianças pequenas; puxões de orelha, tapas e cascudos.
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